sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Rede

Gente, hoje me aconteceu uma coisa muito estranha...

Estava buscando um clipe de uma música para postar aqui no blog e de repente dei de cara com uma cena de A Rede, aquele filme com Sandra Bullock de 1995.


Caramba...

Angela Bennet, a protagonista foi uma espécie alterego para mim durante muito tempo. Usei esse nome durante toda a minha adolescência em tudo que se referia a computador, principalmente no finado Mirc (nessa plataforma eu inclusive tinha um amigo que se auto denominava IceMan).

Pasmem, mas, a minha pasta pessoal, que está neste PC em que escrevo, ainda carrega o nome Angela.

O filme é bem básico, meio meia boca, com aqueles exageros que todo filme de ação tem que ter. Mas lembro que no alto dos meus 14 anos me encantei com o estilo de vida da personagem. Uma mulher de 27 que mora sozinha, trabalhava de casa, com informática, só ela e seu computador para uma empresa multinacional atendendo gente do mundo todo e é claro sendo a melhor no que fazia (tá é meio deprimente, eu sei, mas que posso fazer rsrsr). Hoje, 15 anos depois posso dizer que Angela tomou conta de mim de certa forma.

O que me assustou foi o fato de como nossos modelos persistem mesmo de forma inconsciente.

Apesar de estar com o nome dela gravado na minha máquina, nunca mais tinha pensado em Angela Bennet e, mesmo assim meio que segui seus passos... Mesmo tendo escolhido uma carreira totalmente distinta de ciências da computação, cá estou eu, morando sozinha, trabalhando de casa para uma multinacional e atendendo gente do mundo todo...

Será que aquele sonho de morar sozinha aos 27 anos tinha a ver com isso?

É de dar arrepios, não?

Um comentário:

  1. Eu também citei o mirc no blog. Lembrava bem de Ângela Bennet, nem tanto do IceMan. Você ainda tem as conversas?

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