sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Gestinol 28 - Uma breve passagem

Bom, tirado o implante, o que fazer?






A orientação agora era esperar parar de sangrar e começar o uso de uma pílula de uso continuo: o Gestinol 28.

O problema era parar de sangrar...
Três semanas depois de removido o implante e ainda nada.
Liguei para o médico que disse: Comece assim mesmo.

Fui a farmácia comprei uma caixa e comecei. Três dias depois nenhuma gotinha de sangue a mais. Foi um verdadeiro alívio! Eu estava há menos de 2 meses do casamento e não queria passar minha lua de mel menstruada.

Ledo engano. Um mês e poucos dias depois, há 8 dias da cerimônia, lá estava o sangramento outra vez!

Pensei: Vai ver é um spot, passa em 3 ou 4 dias.

3 ou 4 dias e..... Nada!
Cerimônia, lua de mel de 15 dias e.... Nada!

Voltei para o Brasil e já completava 1 mês desde o ínicio do novo sangramento. Marquei a consuta com o ginecologista que me esplicou que o Gestinol não estava segurando a formação e descamação do meu endometrio. Seria preciso fazer uma pausa de 7 dias cada vez que isso acontecesse para deixar a mestruação descer.

Mas... Para tudo!

Não era precisamente isso que não poderia acontecer no meu quadro?!

Tudo o que ele pode me dizer foi: Não está dando certo, seu organismo não está segurando... Você está casada, poderiam começar a pensar na gravidez, é sua melhor chance.

Saí de lá pronta para fazer a pausa dos 7 dias mas nehum pouco pronta para o resto...



PS: Uma colega de faculdade que tem endo usa o Gestinol 28 há 6 meses sem sangramento. Ou seja, como sempre, vale a ressalva: cada caso é um caso.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Retomando o fio da meada: G6 - o capítulo final


Nos últimos capítulos de nossa novela, estávamos em Agosto, eu havia voltado de SP com orientação para tirar o implante e estava indo me consultar com o ginecologista que sugeriu o implante.

OK.

Fomos eu e minha mãe.

Conversamos e ele pediu um voto de confiança. Disse que eu deveria estar sangrando por que o endometrio estava muito fino e isso era sinal de que o tratamento estava funcionando.

Me orientou a fazer uma reposição hormonal (?!) por uma semana. Disse que com o estrogenio ia equilibrar a espessura do endometrio e eu não sangraria mais... "Pode me ligar daqui a uma semana para me dizer o que aconteceu".

Estrogenio?! O veneno da endometriose?! Mas vai lá, né? Uma semana... Eu topei.

Pergunta se deu certo?

Não.

Liguei para avisar que o plano tinha ido por água abaixo. Ele não atendeu. Deixei recado com a secretária pela manhã e a secretária da tarde. Nada. Deixei recado no outro consultório. Nada.

Marquei outra consulta. Horário marcado e eu estava lá. Mas, ele não. Saiu 5 minutos antes da minha consulta. Fala sério?!

A está altura já tinha perdido totalmente a confiança. Como eu ia ficar com algo no meu corpo que não estava dando certo e sem nenhum acompanhamento?

Liguei, fiz escândalo (bem nem tanto, mas fui bem rispida) e consegui arrancar uma solicitação para a retirada do implante. Ele deixou a solicitação na recepção do consultório e eu passei para pegar no dia seguinte. Agendei a retirada e no dia 20 de Agosto fui fazer a retirada.

Não sei se comentei aqui, mas tinham me dito que doía mais para tirar do que para colocar.

Pois bem, o meu doeu horrores para colocar e fez um hematoma horrível, lembram?

Acontece que só na retirada fui perceber que a enfermeira que tinha colocado (e que inclusive foi indicada por meu médico) tinha sido negligente. Ela não anestesiou o local. Procedimento padrão. Será que enquanto eu me segurava com a dor naquele dia algo não terminou ficando ora do lugar? Será que isso não contribuiu para o resultado?

Enfim... Tudo errado.

Médico errado, método errado, enfermeira errada e muita muita raiva....

Voltei

Oi Pessoas!

Pois é, Voltei!

Caramba... Meses sem postar...
Mas estou de volta com trinta, casada e muita coisa para contar.

Então "senta, que lá vem a história..."




Vamos reiniciar essa coisa!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Like a G6

Parece ironia do destino, mas em São Paulo, onde quer que fosse esses dias tocava o "diaxo" dessa música. Não vou me dignar a colocar a letra, que é sobre gente que bebe, já bebeu de mais e está achando que pode tudo e é a última cereja do bolo.

Mas... como ela não saí da minha cabeça, segue a trilha sonora da semana:


Eu e o G6: de volta a Salvador



No último capítulo desta novela, Wendy (eu) estava indo para São Paulo para obter uma terceira opinião sobre um sagramento interrupto (de 9 de abril à 23 de julho) mesmo com o uso do G6 (um implante hormonal usado para suspender a menstruação e bem recomendado nos casos de endometriose).

Desculpa a ironia mas essa é mesmo uma novela...

Enfim, cheguei a São Paulo.
Ar seco, dias de cólica, muito trabalho e consulta marcada.

O consultório de Dr. Carlos Sigolo fica no Paraíso em uma rua cheia de casinhas cada uma responsável por um determinado serviço médico. O atendimento é da beneficência Portuguesa. As salas são simples assim com o lugar. Nem uma ostentação.

A consulta custou 200 reais, mas sim ele atende planos de saúde. Bem diferente de alguns médicos especialistas que conheço.

Cheguei cedo com minha mãe (que me acompanhou na empreitada). Esperamos pouco para ser atendidas. Acho mesmo que entramos antes da hora.

Dr Carlos Sigolo é um senhor bem simpático. Depois da anaminese (contar toda a sua história médica) que eu e minha mãe já temos na ponta da língua, ele avaliou os últimos exames. O hemograma estava perfeito e o ultrassom feito dia 20 aqui em Salvador estava completamente limpinho.

"Você está MUITO BEM! Menina para o quadro que você apresentada você está extraordinária. Vamos dar uma olhada em você. Podemos?"

Ele deu uma olhada e disse que o colo do útero estava bem inchado. "Natural depois de 4 meses de sangramento. Suas dores também estão relacionadas com esse inchaço."

Por fim, disse: "Seu ginecologista quer que tire esse implante? Eu também lhe recomendaria o mesmo. Está lhe tratando, mas não 100%, então não adianta manter isso aí. Tira isso fora."

Ele ainda brincou sugerindo uma gravidez mas quando eu comentei que ainda era cedo ele disse o que faria: "No seu caso eu faria o seguinte. Não faria nada!" (Pausa para minha cara de espanto. Han?!) "Não faria nada. Seu quadro está ótimo. não usaria nada. Faria apenas uma acompanhamento de três em três meses e se algo surgisse entraria com XXXX (vou ficar devendo o nome da droga, não é a groselerina do Zoladex, mas tem efeitos similares) por seis meses."

Saí meio em estado de choque. Como assim fazer nada? Como assim passar pela menopausa cada vez que aparecesse algo? E as aderências? E os focos que não aparecem no ultrassom? E todo o medo? Cadê a ideia de profilaxia: prevenir para não remediar?

Respeitei muito a opinião dele, mas definitivamente não é para mim!

Hoje tenho consulta com o médico que pediu a colocação do implante e amanhã já marquei a retirada. A primeira parte do conselho eu segui.

Mas em relação ao que farei depois... Vou ouvir o concelho do meu ginecologista e tentar as pílulas de uso contínuo até acertar.

Mais vale um ovário na mão do que dois voando, não?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

De malas prontas: Eu o G6 e o sangramento que não termina....

Ok... Lá se vão 4 meses de sangramento quase interrupto.

Normalmente eu já estaria subindo pelas paredes. Mas, surpreendentemente estou bem calma.

Voltei aos médicos fazem duas semanas, depois de alguns dias de cólica e sangramento mais forte. Conversei e, a resposta que recebi foi a mesma da outra vez: o tratamento tá fazendo efeito, esse é um quadro indesejável, mas a situação está controlada.

Meu médico que não coloca implante, ainda acrescentou, "pode ser que você continue a sangrar até Janeiro, pode ser que não... cada corpo reage de um jeito a qualquer droga. Você tem que pensar que essa é uma dose padrão de hormônio, algumas mulheres pode precisar de menos, outras de mais..."

Fato é que depois disso meus tios que moram em Sampa sugeriram que fosse ouvir uma terceira opinião lá. Como, apesar de estar em homeoffice em SSA, trabalho para um escritório lá em São Paulo, não precisarei tirar folga. Então, estou já arrumando minha trouxa para ir para lá dia 23 desse mês.

Maravilhada com as recomendações de Carol Salazar do blog aendometrioseeeu.blogspot.com , e de outras tantas pacientes de endo que encontrei na Internet, marquei uma consulta com o Dr. Carlos Sigolo.

Vamos ver o que ele diz.


Mas, acho mesmo que, se tudo continuar como está, vou tirar o implante e começar a tentativa com os injetáveis ou orais.


É muito chato ficar sangrando o tempo todo!!! E, para algumas questões práticas é mesmo um porre!


a) Saúde: chances de fungos e infecção. Afinal não tem regularidade de troca de absorvente que dê jeito a 4 meses de constante humidade.


b) Beleza: minha depilação definitiva está reagendada pela terceira vez. Praia de biquine... Terrível pensar nisso, rs.


c) Afetiva: sangrar 4 meses é muito chato nessa área, por mais relaxada que você seja. Irei casar esse ano (Outubro) e definitivamente não planejo estar sangrando minha lua de mel toda.


É isso aí meninas, volto de SP com as cenas dos próximos capítulos.


Boa sorte a todas,


Wendy

domingo, 26 de junho de 2011

Si tu vois ma mère

Fazer o quê?



Tô mesmo apaixonada por esse Jazz que abre Meia noite em Paris...
Da vontade de largar tudo e...

Whatever!
É a trilha da semana!