quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Natal...

Eu achei que este ano fossemos ter um Natal difícil. Todos achamos... Mas a verdade é que tudo foi mais leve do que eu esperava.

Foi um Natal de primeiras vezes: Primeira vez sem meu avô, primeira vez que dediquei tempo igual a minha família e a de meu namorado na noite da véspera, primeira vez que o Natal de minha família foi realizado fora da casa de minha vó em sei lá quantos anos (acho que uns 20), primeira vez que fiz presentes para toda a família de meu namorado, primeira vez que não trocamos presentes na minha família e ao invés disso compramos enxovais para doar, primeira vez que não dormi na casa de meus pais na noite de Natal, primeira vez saindo de casa para ajudar minha mãe com a ceia, primeira vez que tenho uma árvore de "verdade" em casa, primeira vez em 10 anos sem TFG, primeira vez de café com amigas no dia 24... Enfim muitas primeiras vezes!

Mas que sem dúvidas me fez sentir mais velha e responsável do começo ao fim... Ah, isso com certeza.



Ps: Essa é minha árvore de verdade, decorada com bolas que decoraram a árvore do casamento de minha mãe. Um lindo empréstimo de minha vó!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A rotina da casa

"A rotina de uma casa é uma coisa curiosa. Ela leva tempo para se estabelecer. A gente pode até tentar amestrá-la, dar as cartas, fazer listas, mas a verdade é que ela tem vida própria, vai se formando aos poucos, incorporando os hábitos de todos os moradores."

Rita Lobo


Morando sozinha... Não morando sozinha... vamos nos adaptando!

Se eu não já disse aqui no blog, vou dizer eu AMO morar só!
Mas eu também AMO meu namorado.

Desde Outubro temos dividido a casa (caramba!!! fazem 3 meses quase). E estamos tentando nos adaptar um ao outro. É incrível como a rotina muda.

Não estou falando apenas do cotidiano, ele acorda no meu horário hoje em dia e eu durmo no dele, almoçamos no horário, temos que lavar roupa mais de uma vez por semana pois ele trabalha fora entre outras coisinhas.

Mas falo também da lista de supermercado. Ah, talvez esteja aqui uma das maiores mudanças!
Compatibilizar os gostos, recalcular as provisões e gastos de um mês é sem dúvidas uma das partes mais complicadas.

Planejo tudo tão minuciosamente... Todavia, ter mais alguém em casa bagunça qualquer plano, joga para os ares nossa rotina, nos tira do eixo, aumenta nossa conta de luz, nos tira nossas certezas, desafia nossas maneiras. Enfim, nos coloca novamente na beira do penhasco que saltamos a sair de casa. Não tem preço!

Acima de tudo ter alguém que TE AME em casa, cria novas necessidades de abraço e de beijo, consola, diverte, pirraça, te ama e faz com que você se sinta viva novamente.

Balanço geral: Vale muito apenas jogar a velha rotina para o espaço (ainda que de vez em quando você tenha uma recaída).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ajuda ao Outro e a Si

Tem gente que se afasta dos outros nas horas difíceis... Mas, por outro lado tem gente que tem vocação para ficar colada nesses períodos.

Ontem me peguei pensando sobre isso.

Não sei se é um instinto meio maternal, mas toda vez que uma amiga, parente ou no caso desse mês de Dezembro meu namorado precisam é aí que fico colada. Nas horas felizes nem tchum, passamos semanas, meses sem se ver. Mas se precisar é só avisar e baixo onde quer que esses meus eleitos precisem de mim. Será que tenho um gosto estranho pelo desgosto? Será que tem algo em mim que se envaidece com a ajuda? Será que isso é de família ou será mesmo um instinto maternal que anda ficando cada vez mais forte?

Acho que posso excluir a primeira hipótese e sendo bem honesta comigo, ficar com as outras três.

Não tem como não dizer que parte de você não fica feliz e não se contamina com uma pontinha de vaidade por ter conseguido deixar o seu ego de lado para dar-se por completo a outra pessoa (espere não seria isso um contrassenso?).

Talvez esteja misturando os termos... Talvez...
Mas, acho mesmo, que devo reconhecer que apesar da vaidade não motivar a ajuda (pois na verdade ajudar atrapalha o ser vaidoso) ela é um dos produtos finais do processo. Quem vai dizer que aquela sensação de dever cumprido não é o máximo?

Por que nos sentimos tão bem quando ajudamos? Quando fazemos algo por um desconhecido? É quase uma sensação orgástica, não? Mentalmente falando, claro. Acho que os santos e talvez os sacerdotes mais iluminados (seja lá qual for a religião) estejam livres disso. Mas que dizer de nós pequenos mortais?

Sobre a questão de ser de família, lembro de um cometário de meu namorado há alguns anos. Ele me disse: sua família é diferente, não é próxima, só fica junto junto, tudo bem que junto de mais, quando tem um problema. Observação pertinente... somos mesmo assim.

Lembro-me que quando criança o único jeito de almoçarmos todos juntos era quando alguém ia ao médico. Fora isso meus pais almoçavam no trabalho e eu e meu irmão em casa ou na escola. Na família extranuclear o mesmo acontece. Hoje, moramos espalhados. Nos vemos no Natal, no aniversário de minha vó, casamentos (poucos) e nas horas difíceis. Isso vale mesmo para os que moram na mesma cidade. É raro um mês que nos encontramos mais de 1 vez.

Quanto ao sentimento materno. Isso é mesmo impressionaste. A necessidade que temos de amparar e proteger aqueles que amamos chega a ser irracional. O plural aqui vale para eu e você. Mulher ou homem. É algo realmente inexplicável que vemos desde pequenos em certas pessoas. Eu não falando de gostar de crianças e sim de querer proteger, tá?

Não sei até que ponto tudo isso influi ou contribui... Mas o fato é que estou muito feliz de ter feito parte da maior conquista de meu namorado nos últimos dez anos. Posso dizer que estive ao seu lado, vi e amparei sua dor o quanto pude, fiz o máximo que podia dentro do mínimo que ele precisava, varamos noites juntos, choramos juntos e hoje ainda estamos juntos anestesiados em torpor.

Parabéns meu amor por sua conquista nesse dia 20 de Dezembro de 2010 e obrigada por ter me deixado por um motivo ou outro estar ao seu lado lhe ajudando.

Sempre orgulhosa de você,

Wendy

Dezembro e 0 posts...

Caramba...

Dezembro passou sem 1 post?
Seria isso mesmo???



Na verdade tanta coisa aconteceu que quase nenhum tempo tive para sentar, refletir e escrever...

As coisas simplesmente foram se atropelando em várias noites em claro mas que compensaram cada segundo de vigília.


Muito para contar...

Quem sabe durante essa última semana do ano faço um balanço do mês por aqui?