Sim, aos quase trinta anos você deve ter visto morrer vários de seus heróis. Bom, pelo menos eu vi...

Bebi vários defuntos com alguns colegas de faculdade e trabalho. Outros tantos fiz questão de nem mandar flores.
O problema com a morte dos nossos heróis não é bem o luto, mas o que fica depois. Uma descrença no ideal, no fazer a diferença, no poder ser diferente e ao invés de pagar, ser recompensado por isso.
Com a morte de cada herói fica mais fácil, acomodar, retrair, e cantar como Elis:
"(...) ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais."
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