quarta-feira, 23 de junho de 2010
Dois é o começo do fim...
Será que dois é mesmo o princípio do fim?
A primeira memória que tenho da ardua e fantástica arte e crescer é de quando tinha uns 8 para 9 anos. Lembro-me como hoje da epifania de não estar só no mundo. De de repente entender que haviam outras pessoas que como eu pessavam, sentiam e faziam o mudo girar em torno de si sob uma referência própria, na qual eu era o outro.
Deus! Lá estava eu deitada na proa do barco, sorvendo a brisa que vinha da gaiuta acima de mim, observando uma ou outra nuvem, quando de repente eu não era mais somente eu.
Eu era duas, era eu e a outra.
E logo, logo eu era milhões.
Não tenho certeza sobre o que me levou a tal conclusão, mas o fato é que passei o resto do dia saboreando a terrível descoberta que me deixava menos eu e mais mundo.
Foi a primeira vez que cresci conscientemente...
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